“O homem só se pode encontrar, perdendo-se” (Sartre)
Em qualquer dos casos, visa ser uma oportunidade para um amadurecimento da forma de estar consigo mesmo e com os outros, através de exercícios de diálogo (verbal, em silêncio, ou corporal), que estimulem a capacidade para reflectir acerca de si mesmo, no seu pensamento, nas acções, nas emoções e afectos/sentimentos, nas memórias e recordações, nos julgamentos e crenças, na fantasia e imaginação, na atenção e concentração, etc.
A tomada de consciência da forma de estar do cliente pode conduzir a novas descobertas acerca das diferentes possibilidades que existem e que dispõe para se sentir melhor, para encontrar diferentes estratégias, ou até para “ser - ou estar -diferente”. Também pode acontecer que, depois de bem avaliado pelo cliente e terapeuta, o processo acarrete decisões que levem a considerar vantajoso manter-se “igual”, ainda que enriquecido pelo conhecimento extra que ganhou acerca de si e da sua relação com os outros, e neste sentido, este pode ser sempre um processo transformador.
Assim, entendo que qualquer estado de sofrimento ou angústia pode sempre ser aproveitado para novos ganhos, renovada força e renovado controlo sobre que direcção tomar.
2009